No silêncio do quarto, reinava uma calma profunda. Emanuel olhava para Inês, a apenas dois passos de distância, cuja beleza sem igual agora parecia anunciar uma tempestade iminente.
- Não acredito, Inês, você está mentindo para mim! - Disse Emanuel.
- Estou dizendo a verdade. - Insistiu Inês, o encarando calmamente, sem oferecer mais explicações.
O silêncio e a falta de explicação eram mais persuasivos.
- Quem é ele? - Indagou Emanuel.
- Por acaso me acha tola? Acha mesmo que irei te contar e permitir que o prejudique? - Respondeu Inês, sorrindo levemente.
Emanuel, com os punhos cerrados, estava com maxilar tenso como uma linha dura e fria, emanando uma aura gelada.
- Você o ama tanto assim? - Perguntou Emanuel.
- Sim, eu realmente o amo. Nesta vida, só amarei ele, e ninguém pode ocupar o lugar dele no meu coração. - Respondeu Inês, fixando o olhar em Emanuel, palavra após palavra.
- Chega! - Interrompeu Emanuel, furioso e saiu.
Se ficasse, ele realmente perderia o controle e pod