O mal no sangue dela atacou novamente.
Inês respirou fundo várias vezes, pressionando fortemente partes do seu corpo, na esperança de aliviar a dor.
No entanto, a dor se espalhou pelo corpo em poucos minutos, como se fosse uma inundação que rompeu a barragem, fazendo cada pedaço de sua pele parecer estar sendo devorado por formigas venenosas, uma dor insuportável.
Inês, exausta, caiu no sofá, sem conseguir reunir forças em todo o corpo.
Nesse momento, ouviu passos vindos do andar de cima.
- Inês? - Chamou Valentina.
Valentina havia sido acordada pelo barulho lá embaixo. Ela se levantou, fez sua higiene matinal e só então saiu.
Quem diria que ao chegar à escada, veria Inês encolhida no sofá, com uma expressão de dor no rosto.
- Inês, o que aconteceu com você? Não me assuste! - Disse Valentina, descendo as escadas às pressas. Ao tocar Inês, foi surpreendida pela sua frieza de seu corpo e continuou: - Inês, aguente firme, vou te levar para o hospital agora...
- Não, não vou hospital. - D