Enquanto isso, no Estreito do Caribe, um luxuoso cruzeiro navegava sobre as águas prestes a enfrentar uma tempestade.
A estação meteorológica previu a ocorrência de grandes ondas no mar nesta noite.
Um homem vestindo um roupão branco se apoiava no parapeito do convés, seus olhos azul-pálidos fixados na pessoa pendurada não muito longe, com um brilho gélido em seu olhar.
- A pessoa foi sequestrada por Cauã a meu pedido. - Ecoou uma voz masculina.
A cada palavra que o homem pronunciava, a aura assassina em seus olhos se intensificava.
- Por quê? Você... - Perguntava Inês, do outro lado da linha.
- Sem motivo. Simplesmente não suporto ele, quero ver ele morto! - Respondeu o homem.
- Hugo... - Tentou adivinhar Inês.
- Está morto. Fui eu quem o matou. - O homem disse, em um tom cheio de orgulho.
Se não fosse por uma investigação, ele ainda estaria no escuro sobre o atentado sofrido por Inês há dois anos, que a deixou com amnésia.
A esposa que ele treinou tão arduamente só pode ser