Principalmente aqueles olhos negros profundos dele, como se tivessem ganchos capazes de prender a alma. Ela realmente não conseguia resistir ao charme daquele sujeito.
Nos olhos de ambos, só se refletia o rosto um do outro, e nada mais aparecia. Ao redor, só havia ele.
O homem então sorriu de maneira maliciosa, os lábios finos se curvaram levemente. Ele se inclinou um pouco, os lábios quase tocando a orelha dela, e sua voz rouca e grave, carregada de uma sensualidade sutil, parecia flutuar até o ouvido dela como uma pena.
No segundo seguinte, Lorena sentiu suas bochechas corarem levemente, sem conseguir evitar.
— Você não pode ser mais sério, não? — Ela murmurou com leve irritação, aproveitando a oportunidade para dar um pequeno soco na parte superior de seu ombro.
O soco dela não fez nenhum efeito, parecendo mais uma pena roçando no coração dele. Ele adorava vê-la com aquela expressão tímida.
— Eu também faço parte dessa casa, suas regras são muito vulgares, vou votar contra. — Depois