- Não deveria... Estar furioso comigo? Ouvi seus gritos pela manhã.
Patrick alisou minha bochecha e depois depositou um beijo gentil nela:
- Me desculpe se a assustei, meu amor. Mas... Realmente fiquei chateado pelo meu cabelo. Mas depois lembrei que é só cabelo... Cresce com o tempo... Assim como o nosso amor. – Sorriu e alisou meus lábios.
Dei um passo para trás, amedrontada.
- Eu amo você, Clara.
- Não ama... – Tentei convencê-lo.
Patrick balançou a cabeça e retirou do bolso uma chave de carro, me entregando. Levantei-a, observando confusa.
Sophie parou próximo de nós no corredor:
- Você está louco? Bebeu? Usou drogas?
- Quero que Clara saiba que é livre... E que não está presa, como pensa. E que entenda, de uma vez, que meu amor por você é grande demais para deixá-la aqui, presa a mim, por uma simples obrigação.
- Isso quer dizer que... Eu posso ir embora?
- Sim... Você pode, meu amor. Com do