- Por me beijar? Sente por ter me dado um beijo, é isto? – Ela ficou confusa.
- Eu... Sinto muito por... Tê-la tocado sem talvez você querer...
- Sabe que não precisa pedir permissão de uma mulher para um beijo, não é mesmo?
- Eu sei... – Ri, balançando a cabeça e me flagrando do quanto estava sendo idiota.
- Eu também quis. Não se culpe.
- Não estamos fazendo nada errado, Flora.
- Eu... Sei. – Ela desviou os olhos dos meus, parecendo confusa.
O garçom acompanhou um casal e puxou a cadeira para a mulher que se sentou de costas para nós. Quando o homem ocupou o lugar à frente dela, deparamo-nos com Renan Versiani. E os olhos dele estavam fixos nos de Flora.
Observei-a imediatamente e percebi o quanto ficou inquieta e constrangida com a situação. E aquele olhar... Ah, eu conhecia aquele olhar. Era de amor... Amor verdadeiro, daquele que nada apagava da mente. Amor que não importava o que acontecesse, ainda estaria dentro de seu coração.
Remeti-me à noite na minha casa, quando olhamos Ti