Ele é a ovelha negr@ da família.
Vou até a cozinha para começar a servir os convidados. Há duas garotas que foram contratadas para o dia de hoje e que estão nos ajudando. Norma está falando com elas, eu me aproximo:
—Bem, vocês sabem o que fazer. Circulem distribuindo as bebidas. Depois aguardem para retirar os copos vazios. Então sirvam novamente.
Elas assentem e saem com a bandeja das bebidas nas mãos:
—Parece que estamos na Turquia —comento sorrindo. Norma que está preenchendo a bandeja com os canapés para eu servir sorri para mim.
—Verdade, é que mesmo vivendo em outro país eles preservam sua cultura. Você não viu nada!
Eu balanço a cabeça.
—Murat não parece pertencer a esse povo. Ele é tão diferente.
Norma voa seus olhos em mim, bem atentos.
—Ah, você reparou. Ele é a ovelha negra da família. O pai dele está louco para ele se firmar com uma mulher que respeita as tradições e fazê-lo entrar na linha.
—Verdade?
—Sim, essas festas sempre têm alguma mulher convidada ou pelos tios de Murat ou pelo pai dele. Eles semp