Ele não está gostando nada do jeito que Paul está tocando minhas costas.
Assinto para ele e faço conforme ele disse sem nem mesmo pensar sobre o assunto. Na minha mente só fica piscando a imagem de Murat me aplaudindo, o semblante sério.
Paul me dá seu braço e o seguro sob os olhares femininos atentos de cobiça sou conduzida por ele. Atravessamos os camarins até alcançar o lado de fora. Uma limusine nos espera com a porta aberta. Gentilmente ele me faz entrar primeiro e então ocupa o grande assento ao meu lado. Pega a minha mão e a beija.
—Você foi divina...
Eu forço um sorriso.
—Obrigada.
Viro a cara para o vidro. Fico quietinha no banco enquanto sinto a mão de Paul alisando a minha, meus pensamentos em Murat, cheia de questões não resolvidas.
Que novidade há nisso? Com Murat sempre foi assim, nada é normal, tudo é complicado.
Então me lembro do tal investidor.
Será?
Não pode ser!
Viro a minha cabeça para Paul que sorri para mim, pois eu o peguei em fragrante me observando.
—Você sabe quem é esse CEO?
—Sim, claro que sei.
Um pico de adrenalina por causa