Eles conseguiam se satisfazer mutuamente antes, mas desde que ela soube que Daniel era a pessoa daquela noite, um grande trauma psicológico a impedia de avançar mais.
Ela queria superar o medo, tentar... tentar algo mais com ele.
Ela se convencia continuamente.
Naquela situação, Daniel também estava sem escolha.
Se tivesse outra opção, ele nunca teria seguido aquele caminho; ele era diferente dos outros.
Ele a enganou depois, também pensando em seu bem...
Ela lutava para controlar suas emoções, movendo a mão para baixo.
Suas mãos tremiam incontrolavelmente.
Sua face ficava cada vez mais pálida.
Quando estava prestes a tocar nele, Daniel segurou sua mão firmemente.
Ele levantou os olhos, um olhar infinitamente terno em seu rosto.
— Não precisa se forçar.
— Eu... eu preciso superar isso.
Ela começou a tremer, os dentes batendo uns contra os outros, apesar do clima abafado, sentia seu corpo cair em uma geladeira, gelado até os ossos.
— Se não superar, tudo bem, só de você prometer ficar a