Beatriz estava cheia de ressentimentos contra Bruna. Ela não hesitou em arrancar cabelos e dar tapas, sem nenhuma cortesia. Bruna, com sua mobilidade reduzida, não tinha forças para resistir e acabou gritando de dor.
Depois de um tempo, a porta do elevador se abriu, e Beatriz saiu calmamente, batendo palmas levemente. Bruna encolhida no canto, com o nariz e o rosto inchados, cabelos em desalinho. Ela, sentindo-se injustiçada, pegou o celular, tremendo, e ligou para Daniel.
— Irmão, a Beatriz me intimidou, ela... ela me bateu!
Ela estava chorando, quando de repente Beatriz se virou, mostrando seus punhos e a silenciando de medo.
Meia hora depois, Daniel chegou ao hospital, já tendo visto o vídeo no carro. Desta vez, Bruna não tinha provocado Beatriz, mas acabou apanhando brutalmente.
Ele massageou as têmporas, sem saber se deveria estar irritado ou rir.
Primeiro, foi consolar Bruna.
— Irmão... — Bruna o viu e começou a chorar, apontando para o próprio rosto. — Irmão, a Beatriz me bateu,