Caminhava pela rua, descalça e vestindo roupas de hospital, murmurando para si mesma enquanto as pessoas a olhavam.
Alguns pensaram que ela estava louca e chamaram a polícia rapidamente. Logo, um policial local a encontrou.
— Cunhada?
Manuel a reconheceu de imediato. Ao ver Manuel, a primeira reação de Beatriz foi fugir.
Manuel correu atrás dela: — Cunhada, o que houve? Por que você está correndo?
— Me larga, me larga...
Beatriz se debatia freneticamente, como se estivesse em pânico, e devido à intensa emoção, sua visão escureceu, e ela desmaiou.
Manuel imediatamente ligou para Daniel. Quando Beatriz acordou, estava de volta ao quarto de hospital familiar. Ela olhava fixamente para o teto, com um olhar vazio.
— Bia, o que houve? Não me assuste, por favor? — Daniel a olhava preocupado.
Ao ouvir essa voz familiar, as lembranças na cabeça de Beatriz se abriram como uma porta. Era exatamente a mesma voz que ela ouviu quando foi violada no navio.
— Bia... — Daniel segurou sua mão.
Ele queri