Vinicius exigiu que eles entrassem com o resgate. A porta de enrolar foi aberta, eles entraram e a porta foi fechada novamente.
— Débora, Beatriz... — Afonso, em desespero, chamou pelos nomes.
— Débora, você está bem?
— Afonso, me salve!
Finalmente, seu olhar se fixou em Débora.
— Irmão, estou com tanto medo, me tira daqui, eu não quero morrer.
Daniel ouviu essas palavras, e seu rosto empalideceu visivelmente, as sobrancelhas franzidas, e uma fina camada de suor frio brotou em sua testa. Aquela cena era incrivelmente semelhante a algo que havia acontecido muitos anos atrás.
Beatriz também quis falar, mas ao encontrar o olhar de Daniel, ela abriu a boca sem saber o que dizer.
— O dinheiro está aqui, soltem a pessoa.
Eles trouxeram quatro malas, pesadas, cheias de dólares. Vinicius mandou que as malas fossem trazidas até ele e, após verificar a quantia, devolveu uma das malas.
— O que significa isso? — Daniel perguntou, com uma voz fria.
— Realmente queremos o dinheiro, mas precisamos ma