Beatriz tentou se soltar, mas ele a segurava tão forte que lhe doía as costelas.
— Dói...— Ela mal conseguiu falar, e Daniel imediatamente a soltou, olhando para ela preocupado.
— Eu... não foi de propósito, te machuquei, não foi? Vou tomar mais cuidado da próxima vez...— Ele parecia perdido, como uma criança que fez algo errado.
— Não tem problema, agora volta para a cama.
Daniel obedientemente voltou para a cama.
— Está com fome? Passei por uma pastelaria no caminho, estava cheia mesmo sendo tão tarde, deve ser muito boa. Peguei duas porções.
Ele acenou com a cabeça.
— Por que está sempre me olhando?
Ela levantou a cabeça, caindo naquele olhar profundo. Ele a fixava com tanta intensidade que ela se sentiu desconfortável.
Ele então desviou o olhar, sem mais encará-la. Parecia não acreditar que ela estivesse ali.
— Eu pensei que você ainda estivesse chateada comigo, que não viria me ver.
— Estou chateada com você, por não confiar em mim. Se acontecer de novo, não vou perdoar. Daniel, e