Depois de tanto esforço para sair da mansão, ela iria cair em outra armadilha?
Beatriz lutava com todas as suas forças, movida por um instinto de sobrevivência. Mas a diferença de força entre homens e mulheres era grande, e ela não conseguia superá-lo.
— Me solte!— Ela estava desesperada, quase chorando.
— Fique tranquila, o tio vai cuidar bem de você. Deus realmente sentiu pena de mim, te trazendo até aqui!
O homem exibia um sorriso ganancioso e lascivo. Beatriz sentiu nojo.
Ela conseguiu pegar uma pedra e a lançou contra ele com força. Não sabia onde tinha acertado, mas o homem soltou-a de dor.
Aproveitando a oportunidade, Beatriz correu para fora.
Se ela fosse arrastada para dentro do prédio abandonado, não haveria mais volta.
— Merda...— O motorista xingou enquanto a seguia.
— Tem alguém aí? Socorro... alguém me ajude... Estão tentando me violentar, socorro!
Ela só podia gritar por ajuda, esperando que alguém passasse por ali e pudesse salvá-la.
De repente, ela sentiu uma dor surda