Beatriz sentiu um arrepio por todo o corpo, uma sensação indescritível de formigamento e dor, deixando seus olhos marejados de lágrimas. Seus ouvidos ficaram vermelhos, as bochechas quentes, e seus olhos nublados.
Ela pediu em um sussurro: — Pare... isso dói... Daniel, me solte.
Daniel, percebendo sua dor, pareceu relutante, afrouxando o aperto e mudando para a ponta da língua. Ela quase desabou, mas foi prontamente segurada por ele pela cintura.
Ele sabia o que estava fazendo? Ele estava louco, como poderia encurralá-la no corredor de segurança e fazer essas coisas loucas e vergonhosas!
Ela mordeu os lábios com força, evitando fazer qualquer som que pudesse envergonhá-la ainda mais. Sua mente estava um caos, lutando para manter a razão, tentando controlar-se para não gritar.
Foi então que Daniel sussurrou em seu ouvido, com a voz rouca. — Você tem medo que o Afonso ouça?
— Ah? — Ela respondeu confusa, apenas então percebendo que o quarto de Afonso ficava exatamente em frente à porta d