Como alguém poderia ajudar nisso?
Daniel a apoiou, levando-a para o banheiro, e então começou a ajudá-la a tirar as calças.
— Não precisa, não precisa!
— A cirurgia foi no abdômen, se você se inclinar, vai doer. Eu te ajudo. Além disso, considerando nosso relacionamento, ainda há motivo para timidez? — Ele arqueou as sobrancelhas para ela, claramente falando a verdade.
Ela perdeu sua inocência, foi ele quem a ajudou a trocar de roupa e a lavar. Ela também o ajudou com suas necessidades fisiológicas. Eles tinham um relacionamento íntimo.
Mas ela ainda sentia vergonha!
— Se está envergonhada, feche os olhos. Quando eu fui baleado, você também cuidou de mim.
— Eu... eu mesmo faço.
Ela corou, ainda envergonhada, e Daniel, sem escolha, concordou em deixá-la, mas não saiu de perto.
Ela ficou vermelha como um tomate: — Você pode sair agora.
— Não, eu me preocupo que você possa se machucar se cair.
Beatriz ficou à beira de um colapso, sem conseguir convencê-lo a sair, então, por fim, desistiu.