Capítulo 8
Carlos me colocou no carro, conferiu se eu estava bem.

— Está com algum incômodo? Engoliu muita água?

Balancei a cabeça.

— Só um pouco, não foi nada, não precisa ir ao hospital.

Mas ele insistiu.

— Não, precisa sim.

Saiu dirigindo, passou vários sinais vermelhos até o hospital.

Depois dos exames, constataram que eu estava bem, mas a água fria podia causar resfriado.

Carlos ouviu tudo, comprou remédios, e me levou para casa.

No caminho, olhando para ele ao volante, perguntei:

— Por que você estava lá?

— Fui procurar Clarinda, papai quer marcar um encontro pra ela.

— O quê? Mas ela não está com Ignácio?

Carlos soltou um riso frio.

— Eles nunca vão ficar juntos.

No semáforo, Carlos me encarou, olhos profundos e brilhantes.

— Paloma, não ligue para quem não importa. Você merece mais.

O tom sério dele me fez rir.

— Carlos, falando assim, parece meu pai.

Ele abaixou os olhos.

— Pareço tão velho assim?

— Um pouco, oito anos a mais, mas tudo bem.

O clima pesou. Fiquei nervosa, lembrando o que
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