Anna agilizou a alta de Sarah com rapidez, usando sua influência e uma generosa "doação" para o hospital. O Dr. Arthur, que acompanhava o caso com dedicação, observava tudo com desconfiança, embora não tivesse provas concretas para impedir sua saída.
— Tem certeza de que quer ir com ela? — perguntou Arthur, a voz carregada de preocupação.
Sarah tentou sorrir, mas seu rosto exausto traiu qualquer tentativa de tranquilizar Arthur.
— Vou ficar bem. Ela é minha irmã — murmurou Sarah, desviando o olhar para evitar o peso do olhar atento de Arthur.
Arthur assentiu com relutância, mas seus olhos refletiam um desconforto crescente.
— Se precisar de ajuda, volte. Estaremos aqui. E quanto à ultrassonografia de hoje? Tem certeza de que não quer esperar?
Sarah fez um leve aceno e murmurou:
— Eu volto outro dia...
Mas, no fundo, ela sabia que as coisas não seriam tão simples.
O carro deslizou pela estrada deserta. Anna mantinha as mãos firmes no volante, mas sua mente era um redemoinho de pensamen