As palavras dele eram como facas, e a raiva borbulhou no peito de Sarah.
— Thomas, você... não me deixou abrir a boca naquela noite. Se tivesse permitido que eu falasse, tudo teria sido esclarecido e não estaríamos aqui nos acusando.
Sarah sentia o peso da frustração crescer dentro dela enquanto se lembrava da noite em que tudo aconteceu. O silêncio imposto por Thomas a deixara sem voz.
Agora, ele parecia incapaz de perceber o quanto a responsabilidade era dele também.
— Você acreditou nela sem sequer verificar se era a verdadeira mãe da criança — continuou Sarah, a indignação transparecendo em cada palavra.
— Você tomou decisões precipitadas, Thomas, e agora estamos presos nesse ciclo de desconfiança.
Thomas olhou para ela, a confusão e o arrependimento refletidos em seu olhar. Ele sabia que suas ações tinham consequências, mas a dor de ouvir as verdades que Sarah estava colocando em palavras era quase insuportável.
As acusações dela eram justas, e ele se viu lutando para encontrar u