Anna apareceu na mansão sem aviso prévio, trazendo consigo a tensão de uma tempestade prestes a explodir. Dessa vez, porém, ela usava uma máscara de calma, mesmo que seus olhos deixassem transparecer o ódio fervente sob a superfície.
— Thomas, — Anna começou, entrando na sala de estar onde ele estava sentado. — Precisamos conversar... sobre sua decisão.
A última palavra soou como uma acusação.
— Deixar aquela mulher morar aqui? Isso é inaceitável.
Thomas fechou a pasta que estava revisando e suspirou profundamente. Ele já esperava por isso, mas ainda assim, sentiu o cansaço tomar conta.
— Anna, se você veio aqui para criar mais confusão, saiba que minha paciência está no limite.
Anna riu amargamente, cruzando os braços em um gesto de desafio.
— Confusão? — ela retrucou. — Isso é sobre nossos filhos, Thomas. Você realmente acha que eles precisam dela? Eu sou a mãe deles.
Thomas se levantou devagar, mantendo o olhar fixo nela com uma intensidade que fez Anna recuar um pouco.
— Você? — e