Adrian estava sentado em uma cadeira confortável na sala de terapias, brincando com os dedos enquanto Sarah ajustava cuidadosamente as agulhas de acupuntura. O menino demonstrava uma coragem admirável para alguém tão jovem. Desde que começaram as sessões, seu semblante havia mudado. O brilho em seus olhos e o sorriso tímido que surgia com mais frequência eram sinais de que ele estava respondendo bem ao tratamento.
— Você é um bom menino e também é muito corajoso, sabia disso? — disse Sarah com um sorriso suave.
Adrian segurou seu brinquedo favorito com carinho e respondeu:
— Quando eu ficar melhor, eu vou brincar muito. Vou poder correr pelo jardim e brincar com Aurora.
A inocência em sua voz fez o coração de Sarah apertar.
Ela o observou por um instante, sentindo um afeto profundo crescer. Era impossível não se apegar ao garoto. Ele tinha o rosto sério e os olhos cinzas de Thomas, mas sua vulnerabilidade e doçura o tornavam único.
— “Será que Anna é mesmo sua mãe?” — Sarah pensou, en