Sarah estava organizando os materiais em seu consultório quando a porta se abriu com um som firme. Surpresa, ela ergueu os olhos e encontrou Thomas Lewantys parado na entrada. Sua presença imponente estava diferente — os ombros antes eretos estavam curvados sob o peso de uma dor invisível, e seus olhos, sempre tão frios e calculistas, agora mostravam um desespero que a fez hesitar por um instante.
— Dra. Campbell — ele começou, com uma formalidade que não escondia a vulnerabilidade em sua voz — Eu preciso da sua ajuda.
Sarah endireitou-se, recuperando sua postura profissional.
— Claro, Dr. Lewantys. Em que posso ajudar?
Thomas hesitou, como se as palavras fossem difíceis de pronunciar.
— Adrian... meu filho — ele disse, e sua voz falhou por um breve momento. Ele respirou fundo, lutando para manter a compostura. — A doença está avançando. Os médicos disseram que... o transplante de medula óssea é a única solução.
Sarah franziu a testa, sentindo o peso daquela revelação.
— Já testaram t