Thomas entrou no hospital com passos rápidos e decididos, ainda processando os eventos recentes. Tudo o que ele queria era esclarecer suas dúvidas sobre o bebê entregue por Anna e realizar os exames de DNA o mais rápido possível. O peso das revelações pressionava seus ombros como uma carga quase insuportável.
Ele seguiu direto para a sala de Arthur, esperando encurtar o processo com a ajuda do amigo. Ao abrir a porta, um som suave de choro preencheu a sala, o que o fez parar no mesmo instante.
No centro da mesa, cuidadosamente envolta em trapos simples e gastos, estava um bebê recém-nascido. O coração de Thomas acelerou. Ele franziu o cenho e aproximou-se com passos cautelosos.
— O que...? — murmurou, confuso.
Sem saber o que esperar, Thomas pegou a criança nos braços com delicadeza. O choro cessou quase imediatamente, substituído por um pequeno suspiro, como se o bebê reconhecesse o conforto daquele toque.
Ele a segurou mais tempo do que pretendia, sentindo algo diferente — uma mistu