Dentre os meus vícios, estavam os jogos de azar. Quando eu estava sóbrio, jogava vídeo game, para tentar controlar a vontade de jogar outros tipos de jogos. Ela, por sua vez, observava e explicava como eles funcionavam e me fazia chegar as fases finais sem nunca ter visto o jogo na vida. Então encontramos uma única coisa em comum: jogos. Propus que Isabelle criasse um jogo que eu tinha em mente. Ela aceitou sem pestanejar. E caralho... desde que era uma adolescente ela esteve ao meu lado, o tempo todo, sendo a pessoa inteligente e madura da relação. “Da relação” que não tínhamos.
Observei-a com o garfo na mão, pondo a comida na boca enquanto sorria, parecendo feliz. E ela realmente estava, porque amava os momentos em família, ao lado das irmãs. E também amava comer.
Não era a primeira vez que eu a observava comer... e achava aquilo simplesmente in