Saí da mesa atordoado, indo em direção à saída. Quando cheguei na porta do hall, olhei em volta e estava sozinho. Ninguém se prestou a me explicar nada. E o motivo era simples. Eu não significava nada para ninguém. Era mesmo um NPC na vida de Isabelle... e de todos à minha volta.
Doeu. Doeu pra caralho! Mas eu estava acostumado.
Abri a porta e saí, em direção a minha Ferrari. Liguei o carro e quando fui dar a partida tomei um susto. Lá estava ela, parada na frente, impedindo a minha saída.
Sim, era tudo que eu queria. E talvez por aquele motivo meu coração batia tão forte, como se eu tivesse cheirado mais do que o necessário, mais do que o meu corpo aguentava.
Isabelle Abertton não era cocaína... mas tão viciante quanto.
Ficamos nos olhando, eu dentro do carro e ela fora. A luz fraca do jardim principal