O alívio da notícia da morte do Genildo tinha evaporado, substituído por uma tensão nova e desconfortável.
Eu estava tentando processar o que diabos tinha acontecido entre minha irmã e o guarda-costas? quando meu celular vibrou no bolso.
Pensei que fosse a Lorena. Um sorriso involuntário começou a se formar nos meus lábios enquanto eu puxava o aparelho.
Não era ela.
Era um número desconhecido com uma mensagem de texto.
O sorriso morreu antes mesmo de nascer e abri a mensagem.
As palavras, simples e cruas, pareceram gritar da tela, apagando tudo o mais.
“Nada terminou. Você ainda está marcado.”
O sangue esfriou nas minhas veias. O barulho da minha família, os planos felizes, a preocupação com Milena… tudo virou um ruído distante.
Meus dedos se apertaram em volta do celular. Olhei instintivamente para as janelas, depois para a porta.
A sensação doce de liberdade que tinha enchido a sala minutos atrás se transformou em uma armadilha. A ameaça não tinha morrido com o Genildo, estava vi