(Alessandro)
Fazia muito tempo que eu não sentia esse nervosismo. Minhas mãos estavam suando, e eu não conseguia parar de encarar aquela porta branca à minha frente.
Diogo tinha me passado o endereço depois que eu insisti que eu precisava ir atrás do que queria. Eu nem sabia se queria ouvir conselhos, só sabia que precisava ver os dois.
Ajustei a gola da camisa, tentei ajeitar o buquê nas mãos e respirei fundo. Levantei a mão, prestes a bater, quando a porta se abriu de repente. Dei um passo pra trás, surpreso.
— Alessandro? — Catherine apareceu, olhando pra mim como se eu fosse um fantasma.
— Oi… — forcei um meio sorriso. — A Larissa está?
Ela olhou pro buquê de flores que eu segurava, depois de novo pra mim, com um olhar cheio de julgamento.
— Tá sim, vou chamar. Mas não força nada, ouviu? — ela disse séria, antes de gritar pelo apartamento. — Lari! Tem alguém aqui pra você.
Antes que eu pudesse responder, ela já estava indo embora, entrando no elevador e me deixando sozinho ali,