O pátio da ONG estava maravilhoso. Luzes penduradas entre as árvores, arranjos de flores simples, mas lindos e um palco montado no fundo. A festa de 20 anos da ONG estava parecendo festa de casamento.
— Nossa… — murmurei, observando as pessoas sorrindo, abraçando, brindando. — Eles capricharam.
— Tem muita gente bonita aqui, hein. — Júlio comentou do meu lado, com aquele ar de quem já tava selecionando a próxima vítima do flerte.
— Tem. Alguns benfeitores também vieram. — comentei, reconhecendo alguns rostos conhecidos entre os convidados.
— E o seu benfeitor vem também?
Revirei os olhos e fiz uma careta pra ele.
— Não chama o Diogo assim, que parece até que ele é meu sugar daddy.
— Mas é quase isso. — ele deu uma piscadinha.
— Júlio. — falei num tom mais firme. — Sim, ele disse que viria.
— Hummm… — ele murmurou, fingindo que não tava provocando. — Então tá.
Decidi ignorar e puxei ele pelo braço.
— Vem, vamos socializar antes que você arrume confusão com a boca.
— Prometo me comporta