(Alice)
Entramos no restaurante e eu logo senti aquela nostalgia apertando o peito. Era impossível não sorrir. O lugar ainda tinha a mesma essência e aquele cheiro inconfundível de frutos do mar misturado com temperos frescos.
Lucas andava ao meu lado com os olhos arregalados, quase que girando de um canto para o outro. Eu ri baixinho, achando a reação dele adorável.
Diogo se inclinou na minha direção, curioso.
— Como você conhecia esse lugar?
Olhei para ele e não contive um sorriso.
— Já trabalhei aqui.
Ele ergueu uma sobrancelha, surpreso.
— Sério?
Antes que eu pudesse continuar, uma mulher se aproximou. Os olhos dela se arregalaram quando me viu.
— Alice? — disse, quase em tom de surpresa.
— Silvana! — exclamei, sorrindo de volta.
Ela me abraçou de leve e depois olhou para Diogo e Lucas, com um brilho curioso no olhar.
— São a sua família?
Olhei para os dois, depois encarei Lucas nos olhos. Ele me olhava com curiosidade, como se esperasse minha resposta.
— Sim.
Vi o sorriso