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Um ar gélido tomou o templo, perfumando-o docemente.

Todos silenciaram e apenas a sinfonia agitada do vento lá fora podia ser ouvida. Os mestres e responsáveis das crianças, juntaram-se próximos à entrada deixando os aprendizes a frente de Althea, sós.

— À lágrima que habita seu íntimo, dou vida, crianças! — Ela orou.

A estátua verteu uma lágrima e o som de seu toque no chão ecoou.

O vento cessou e a lágrima dividiu-se em muitas outras, viajando por entre as crianças e jovens.

A pequena gota aproximou-se de Sigmund como música.

O gélido ponto em seu peito pulsou, ansiando por aquela parte de si.

Sigmund franziu o cenho, pôs a mão no peito, tomado por uma saudade avassaladora, como luto.

***

Olhando ao redor, viu-se num lugar diferente. As crianças diferiam. Os motivos nas paredes, muito parecidos, também diferiam. Olhando Althea, Sigmund viu uma jovem parecida. Sua memória lembrou-se do nome da moça, Maija, com ternura.

— O que acontece!? — questionou, olhando-a.

— Manteremos o compro
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