Aldous permaneceu prostrado no altar.
Na hora da refeição noturna, com o ânimo renovado, juntou-se.
— Olá, meus filhos! Que Macária nos abençoe! — Sorriu.
— Algos — cumprimentaram, em uníssono.
A refeição foi silenciosa.
Ao fim, Aldous tornou a cumprimentar e seguiu até Sigmund, ainda adormecido. O mestre verificou sua saúde e sentou na cama ao lado.
Antes que Aldous pudesse tocar sua lira para despertá-lo, sentindo alguém tão próximo, o menino despertou.
— Olá, criança! — Aldous sorriu.
— Dormi muito? — perguntou, sentando.
— Suficiente. Como se sente? Dores? Irascibilidade? Mau humor?
— Estou bem, o corpo dói, mau humor é normal… tenho sede!
— A soma de muito tempo sem ingerir líquidos e a memória do corpo, pensando estar vivo, deve estar causando isto. Passageiro!
— Como consegue!? Chegar como se nada tivesse acontecido! Não consigo me enxergar passando por isto e ficando bem. Como é possível, mergulhar em Loucura e agir naturalmente depois, sem o mínimo receio? — questi