Desci do carro e segui até a janela de Henry, batendo no vidro do seu Impala 69 preto, era quase um sacrilégio tocar naquela belezinha, meu pai era um amante de carros antigos, logo aprendi a admirar mesmo não entendendo muito, coincidentemente, meu carro e o de Henry eram do mesmo ano.
Henry abaixou o vidro e apoiei meus braços na janela sorrindo para ele, que escorou seus braços sobre o volante e me deu um sorriso fino.
—Pois bem, Henry... Acho que devo a você um obrigado, foi muito gentil me acompanhar até a... —Virei olhando o nome da placa da pousada.
— Essa ainda é uma das melhores pousadas da cidade, apesar dos pesares. Em quesito de conforto nenhuma supera suas acomodações, alguns dizem até que os colchões daqui são mágicos.
— Uau! De detetive para um marketeiro de primeira! Eu estou impressionada. — brinquei.
O sorriso dele ficou enorme com minha a resposta era como se os anjos aprovassem aquele sorriso, era muito fácil se sentir a vontade ao lado dele.
Ele se inclinou em sen