Eu vi nos olhos dele, o quanto havia lhe deixado curioso.
  — É isso mesmo, Romeu, eu vou me sentir tentada em qualquer lugar onde você estiver!
       Eu disse isso e passei na frente dele, saindo do quarto.
       Ele voltou rapidamente para pegar o Júnior e veio atrás de mim.
  — Juliette, espere!
       Eu parei, segurando o corrimão.
  — Não acha que é perigoso se casar com o Arthur, se sentindo assim?
       Eu ergui os olhos, aborrecida.
  — Assim como? Sentindo tanto desejo por você?
       Ele ficou confuso.
  — É, isso pode ser muito constrangedor para todos nós!
       Me virei e comecei a descer a escada, enraivecida.
  — Isso é problema meu! Vou saber viver com isso, não se preocupe!
      Romeu me alcançou e segurou o meu braço. Mesmo com o Júnior no colo, ele me fez parar.
  — Não é só problema seu, Juliette!
       Ficamos nos olhando ofegantes.
  — E o que você sugere?
  — Eu.. eu não sei!— ele gaguejou.
       Eu sacudiu o meu braço e voltei a descer, resm