Tio Eduardo olhou para Romeu preocupado com o jeito com que ele olhava para o filho e inclinou-se para lhe falar baixinho:
— Tenha calma, filho, não se precipite!
— Não vê que ele me afronta, tio? O olhar dele é de ameaça! Ele é amigo da Juliette, eu tenho certeza que vai lhe contar que estive aqui.
Eduardo olhou para Arthur o reprovando com o olhar e falou a Romeu:
— Eu vou falar com ele, filho, não se preocupe, ele me respeita!
Romeu sentou do lado do filho, assim que alguém levantou-se.
Arthur estranhou quando o tio Eduardo fez sinal para que Will se levantasse e ele sentou-se do outro lado.
— O que está acontecendo? Estão tentando me intimidar?— ele fez esses questionamentos e tentou se levantar.
— Espere!— era a voz grave do Romeu.
Arthur não se mexeu.
— Pode falar, pai. Já sei o que pretende fazer. Quer me obrigar a mentir para Juliette, acertei?
— Eu diria, omitir, acho que soa melhor.
Eduardo segurou o braço de Arthur para