Laura é uma jovem batalhadora, que subiu na vida com muito esforço. Fala pouco sobre sua vida, pois traz muito sofrimento. Oliver é um homem poderoso, ambicioso e muito sedutor. Ambos são muito diferentes, e só são ligados por causa do amor de um avô. Paull, avó de Oliver decidi que casar os pombinhos, irá fazer com que juntos encontrem a verdadeira felicidade e possam conciliar poder e amor de uma forma única. Esse casamento só poderá dar certo, se um confiar no outro e guardar os segredos de uma farsa, mentira e conquista.
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Estava cansado e acabei dormindo cedo. Acordei com Helena batendo na porta:- Senhor! - A porta se abriu e ela entrou se esmeirando em uma luta contra a claridade.- O que aconteceu? - Disse eu tapando os olhos contra a pouca luz que entrava.- Desculpe senhor... - Disse ela se aproximando. - Seu telefone estava tocando. É... - Arregalei os olhos quando ela apontou o celular para mim. Levantei-me num pulo e corri para atender. Assim que peguei o celular ela saiu.- Pronto! - Disse eu em tom grave e rouco, cansado e sonolento.- Seu avô nao esta bem!- Estou indo!1 Semana depoisOliverJá havia se passado uma semana desde que meu avô faleceu. Estava começando a assumir o terminando de resolver as questões da empresa de Chicago, Los Angeles e San Tiago, para enfim assumir a cede da empresa que fica em Nova York. Essa era a única que não estava sob meu comando. Agora... como único herdeiro, devo assumir tudo.O que tem prendido-me de fazer as últimas mudanças nas empresas, é o testamento do meu avô. Não sabia que ele o fizera, já acreditava que tudo me pertencia. Bom, talvez ele queira deixar algo aos funcionários, que são de longínqua data. Se for isso e apenas isso, apoio sua decisão.Era quase três horas da tarde, estava na sala de reunião do casaram de meu avô, junto com Helena- minha babá e governanta-, August- Mordomo. Ambos de longa data. O advogado Antônio, que abrirá e lerá o testamento. Pedro, o melhor amigo e um dos sócios.- O que estamos esperando Antônio? - Disse eu inquieto, olhando a todo tempo o relógio.- Tem apenas mais uma pessoa para chegar.- Disse Antônio segurando a xícara de café. Pedro estava sentando próximo a janela, olhando-a. Todos estávamos inquietos.De repente, a porta se abriu e entrou uma mulher. Ela estava usando um salto preto, scarpin, uma saia preta justa no corpo, que ia até a canela da perna. No meio, tinha um rasgo, que subia até suas coxas. Uma blusa branca de ceda, que estava apenas com dois botões abertos, mostrando pouco de seu colo. Carregava uma bolsa azul grande, que estava pendurada pela alça em seu ombro e carregava um sobretudo bege. Seus cabelos castanhos claros estavam soltos. Um delineado nos olhos, eram a única maquiagem que embelezam seu rosto. Seus olhos castanho escuro, olhar forte. Ela olhou apenas para o advogado e disse:- Sinto muito pelo atraso! Que bom rever todos vocês, pena que em uma circunstância tão dolorosa.- Faz tempo que não a vejo. Bom, agora que chegou, podemos dar início à leitura do testamento do senhor Paull Johnson... - Disse Antônio. O silêncio reinava na sala, enquanto Antônio lia as últimas vontades de meu avô. Meu único pensamento, era sobre quem é essa garota?? - Estando em pleno gozo de minhas faculdades mentais...- Por que ela está no testamento? - Esse testamento foi realizado juntamente com meu falecido filho, à dois anos atrás. Desde já deixou claro, e reafirmo minha vontade de que esse testamento seja realizado ao pé da letra...- A mulher... garota... enfim, ela estava sentada à minha frente, olhando atentamente o que o advogado estava lendo. - Para Helena e August, deixo a quantia de 3 milhões de dólares para casa um, por todos esses anos prestados. Não só trabalharam, como foram meus amigos e minha família durante quarenta anos. Ao meu amigo Pedro, deixo a casa de Campo Nascer do Sol e de Praia Linda. Nessas casas, tem um valor inestimavel, junto com cada obra de arte que tem ali. Sei o quanto gosta delas, e fará muito bom uso. Agradeço a você, pela amizade e parceria, conselho, risadas e muito jogo de Golf. - Pedro sorriu, olhando para a mulher.- Preciso interromper! - Disse Pedro. - Agradeço ao meu amigo, mais uma vez hoje...- Ele começou a chorar- Me desculpem. Ele, era a melhor pessoa que já conheci nessa vida. - Olhei para Pedro, todo emotivo, e quando voltei o olhar para o advogado, vi rapidamente a mulher enxugando algumas lágrimas que ainda estavam rentes ao olho.- Prosseguindo! - Disse o advogado. - Para meu amigo Antônio, deixo o dúplex do centro de Nova York e a Fazenda dos Amigos junto com seus honorários eternos dado a mim, deixo 10 milhões de dólares. - Parece loucura, mas meu avô é muito generoso, e esse dinheiro não me fará falta alguma, já que não chega a metade do que ele tem e do que eu tenho. Me levantei e fiquei na parede encostado, enquanto ele terminava de ler o que tinha de bens de meu avô. - As demais casas, e prédios citados, deixo a meu neto Oliver. - E as ações? Pensei ansioso. - Querido neto, sei que está ansioso para assumir meus negócios. Sei que gerência com maestria cada empresa dá família. Porém, não posso permitir que fique com você, até que de case. Você é um homem formidável, forte e inteligente, mas seu devaneio em não fixar um relacionamento, tem me deixado preocupado e apreensivo sobre o futuro e legado da família... Por isso, proponho que se case dentro dos próximos dois meses com a senhorita Laura. A empresa ficará sobe a sua supervisão como CEO, mas você será supervisionado pelo então advogado Antônio e meu amigo Pedro.- ESPERE! - Gritei! - Do que está falando? Está dizendo que não posso assumir a minha empresa enquanto não me casar com essa mulher? - Ela me olhou estranho. - Sem querer te ofender, mas quem é você? É como ela que tenho que me casar?- Sim, ela é a senhorita Laura. - Disse Antônio.- De onde você saiu? O que você fez para colocar na cabeça do meu avô que tenho que me casar com você?- Isso só pode ser loucura! - Disse ela se levantando. - E quem disse que vou me casar com você?- Será que ambos podem me deixar terminar de ler? Essas são a última vontade de Paull Johnson...- Laura permaneceu de pé, olhando para Antônio.- Enquanto não vocês não se casar e viver uma união verídica durante um ano, você, meu neto, não terá pleno poder sobre as empresas. Após esse um ano de casamento, poderão fazer o que bem entenderem, além de assumirem suas posições dentro da empresa. Para a senhorita Laura, deixo uma casa no bairro nobre, 15 por cento das minhas ações e 20 milhões de reais. Você só receberá tudo o que deixei, quando o prazo de um ano acabar...Acredite, tentei prestar atenção no restante da leitura, mas não consegui. Laura passava a mão no rosto a todo momento, como se estivesse sem acreditar.O restante falava sobre o acordo de fidelidade, e sobre o casamento. Onde deveríamos morar... Assim que acabou, o advogado colheu as assinaturas. Laura assinou rapidamente e saiu da sala. Fui atrás dela e antes que saísse pela porta da frente da casa, peguei-a pelo seu braço e a puxei para perto. Ela me olhou assustada, e rapidamente se afastou, me deixando com um frio na barriga.- O que pensa que está fazendo? - Disse ela evitando me encarar.- Só para deixar claro, que você não vai sair dessa casa, enquanto não me contar o que tinha com o meu avô.- Do que está falando?- Não finja a ingênua, você tem cara de ser uma das p*******. Cara de ser uma golpista barata, interesseira... - Enquanto a ofendia, ela estendeu sua mão e me acertou no rosto. Coloquei a mão, assim que percebi o que havia levado na cara. Isso mesmo, um belo de um tapa. - Não finja a ofendida...- Não te devo satisfações de nada! E nunca mais me ofenda! - Disse ela apontando o dedo na minha cara e saindo pela porta.Peguei o primeiro vaso que vi e taquei na parede.LauraNem pude acreditar que o motorista do casaram estava no predio, para me buscar no meio do expediente em plena quarta-feira, dizendo ser um assunto urgente. A princípio, achei ser algo com o August, o mordomo. Mas quando cheguei na mansão, descobri se tratar da leitura do testamento. Vovô já havia proporcionado tanto ao longo dos anos, que não merecia mais nada.Entrei na sala e vi... um homem de pé. Ele estava com um sapato da Prada, de pelo menos 6 mil e um terno preto da marca Raffer, avaliado em 15 mil reais. Claro que para essa gente rica, isso não é nada. Pelo terno dava para ver que ele tinha seus músculos bem trabalhados. Ele não estava usando gravata e apenas uma camiseta branca, com o botão aperto.Ele tinha a barba por fazer, cabelo para traz bem penteado e cheio de gel. Seus olhos verdes chamavam a atenção.A leitura do testamento foi demorada. Vovô tinha muitas coisas para deixar e muitas últimas palavras a serem ditas. Ele sempre foi muito generoso...Assim que consegui sair da casa, me senti horrível com tudo o que fui obrigada a ouvir de Oliver. Foi a primeira vez que vi o neto de Paull, e espero que seja a última.Peguei um táxi e voltei rapidamente para a empresa. Tinha alguns trabalhos pendentes.Trabalho com marketing e adoro o que faço. Assim que cheguei e me sentei na minha mesa, meus pensamentos ficaram presos na leitura do testamento, não me deixando pensar em mais nada.- Toc, Toc! - Disse Cloe, batendo na mesa. - Como foi ? O que estava acontecendo na mansão do falecido Paull?- Nem me lembre disso, preciso esquecer desse dia e focar no que importa. Como por exemplo, essa divulgação, que precisa ser entregue até sexta.- Será que você pode relaxar?! Esta quase tudo pronto. Eu te ajudo a revisar, assim que me contar o que aconteceu.- Te conto quanto chegarmos em casa. Pode ser ?? Sabe que preciso dessa comissão. - Disse eu olhando para o computador. Cloe é uma morena, alta e com belíssimas curvas.- Tudo bem! Não se esqueça que iremos sair amanhã. Então, não quero ouvir desculpas. - Disse ela olhando para o computador.- Laura! - Disse Jorge saindo de seu escritório e vindo em minha direção. - Preciso que fique até mais tarde hoje para terminar esse projeto.- Do que está falando? Esse projeto é só para sexta. Dá tempo de terminar amanhã.- Respondi.- Eu sei! Mas, amanhã o dono vai estar aqui, e quero apresentar a ele um pouco do meu setor.- Isso é injusto! - Disse Cloe.- Sabe muito bem que tem outros projetos que pode apresentar para ele. - Respondi interrompendo a Cloe.- Eu sei! Mas, esse vale muito dinheiro e é um contrato recente. Quero mostrar para ele que o nosso setor- Disse ele jesticulando com as mãos. - é o melhor.- Cloe estava furiosa. - Pensando bem, acho melhor que todos fiquem, assim podem ajudar Laura a terminar e revisar os contratos. - Margo e Cristofer ficaram chateados, mas não questionaram a decisão. Apenas, reviraram os olhos, enquanto Jorge ia a caminho do elevador.- Que raiva desse monstrengo! - Disse Cloe, nos fazendo rir.Jorge é baixinho e gordinho. Um bigode handlebar no rosto e um óculos redondo.Me concentrei em terminar as edições e últimos cortes. Cloe revisou o contrato junto com Margo. Cristofer se concentrou em terminar de editar os vídeos e frases, já que ele é nosso diretor de vídeo.Cristofer terminou e veio me mostrar o que tinha feito. Revisamos e deixamos o vídeo perfeito. Logo, ele foi embora, junto com Margo. Cloe ficou e terminou de me ajudar.Quando chegamos no elevador, já era duas horas da manhã. Fomos para casa descansar.Cloe mora no andar de baixo do meu prédio. Somos amigas, desde o dia em que comprei o apartamento no prédio que ela mora. E desde então, nós formamos juntas e trabalhamos no mesmo lugar..Oliver As semanas se passaram e eu não podia estar mais feliz. Me senti tão radiante. Dormir e acordar com o amor da minha vida? Não tem nada mais marcante, mais prazeroso. Acordar com ela em meus braços e sentir nosso filho ali pertinho...Eu sou o homem mais feliz do mundo. Para completar nossa alegria, precisava de mais alguma coisa. Algo que marcasse nossas memórias. Então decidi pedi-la em casamento novamente. Loucura? Talvez, mas queria que tudo em nossa vida fosse marcante, para que ela nunca mais esquecesse de nós. Assim, pedi que decorasem o jardim inteiro enquanto a levei para tomar um café da manhã no chalé:- Por que me trouxe aqui novamente? - Porque aquele dia você não viu as estrelas...- Mas agora está cedo!- Não precisa estar de noite para você ficar comigo...- Disse eu beijando a mão dela. - Você está com segundas intenções!- Disse ela rindo com olhar malicioso. Abri a porta e entramos. O quarto estava decolado com pétalas pelo chão e pela cama, com uma mesa de
Laura Assim que sai do hospital fiquei com uma lembrança na cabeça...Lembrei de Oliver me obrigando a assinar um contrato. Que contrato era esse? Ele falava de uma dívida...Meu Deus, o que está acontecendo? - Bom dia, dorminhoca! - Disse Oliver abrindo a porta e trazendo uma bandeja de café da manhã. - Bom dia!- Disse eu seria e pensativa sentada na cama.- Está acordada já faz tempo? - Faz um pouco! Estava pensando...- Disse eu sentando na cama. - Quer conversar sobre isso? - Eu me lembrei de uma coisa...- Oliver se sentou na cama ao meu lado.- O que foi? Do que se lembrou?- Do dia que me obrigou a assinar aquele contrato? - Se lembrou do contrato? Se lembrou de algo mais?- Só me lembrei de você gritando comigo, e me obrigando a assinar. - Isso realmente aconteceu...Vou te contar...- Disse ele saindo do quarto e voltando em seguida com um papel nas mãos.- O que é isso? - perguntei quando ele me entregou o papel e se sentou ao meu lado.- É o contrato! Leia com calma e te
Oliver - Senhor, ela abriu os olhos...- Olhei assustado e o médico rapidamente interviu e me tirou da sala. Assim que me deixaram entrar, ela estava deitada, quase sentada, e me olhou assustada:- Amor...- Disse eu com lágrimas nos olhos.- Quem é você? - Disse Laura me olhando confusa. Doutor Luidy se aproximou e disse:- Ela não se lembra! Vai ter que ir com calma.- Me aproximei lentamente da cama e disse:- Nos casamos já faz cinco meses, eu sou seu marido.- Eu não me lembro! Onde está o vovô Paull? - Posso me sentar?- Perguntei tentando me aproximar dela.- Não! Eu não sei quem você é...eu quero meu avô? A Cloe? Onde ela está? - Tudo bem...Eu só quero mostrar a foto do nosso casamento. Me deixa mostrar e talvez se lembre...- Doutor, eu não me lembro...- Disse ela olhando para o médico e começando a chorar. - Se ela não se acalmar, vamos ter que dar um calmante para ela.- Disse o doutor Luidy.- Laura respira! Sei que está um turbilhão de coisas agora...Vou ligar para Cloe, e
Oliver Já faz um mês que Laura está assim...Não aguento mais vê-la deitada nessa cama. Não aguento mais ficar nesse hospital e vendo eles tratarem ela como se fosse uma boneca...- Como estava dizendo...- Disse o doutor Luidy me fazendo voltar a atenção para ele. - Sim, pode continuar! - Os últimos exames mostraram que ela está se recuperando bem...O que precisamos é ter paciência. - Mais? Já faz um mês que durmo nessa poltrona, já faz um mês que vejo minha esposa assim. Quer que eu espere mais? - Tenha um pouco mais de fé. Já começamos a diminuir o oxigênio, e ela está respirando quase que sozinha. Mas a lesão do cérebro dela foi muito grave, por isso precisamos esperar. - Já cansei de ouvir isso! - Sua esposa está bem, não posso decretar morte cerebral, pois ainda tem atividade elétrica. O bebê está bem, e crescendo saudável. Olha para ela...ela vai sair dessa. - Disse ele me fazendo olhar para ela ali entubada. - A terceira cirurgia que fizemos no cérebro foi muito bem suced
Oliver Desci a escadas, com o coração a mil...minha cabeça não parava nem um minuto, e estava não nervoso que poderia fazer loucuras. Então, na metade do prédio, parei para respirar e comecei a pensar no que podia estar acontecendo.As escadas estavam silenciosas, nenhum barulho, nenhuma alma si quer passava por lá. Do lado de fora, dava para ouvir as sirenes, e era tudo o que precisava para acreditar que iria encontra-la bem. Liguei várias vezes para o celular dela, na tentativa de ouvir novamente o som de sua voz.Mas não desisti, continuei descendo aqueles degraus sombrios e silenciosos. Mais da metade já avia se passado, foi aí que recebi uma ligação da Cloe:- O que houve? - Encontrei ela...- Diz como ela está?...- O silêncio se instaurou na ligação, dando lugar a lágrimas. - Onde ela está?- Na escada leste, décimo segundo andar. - Estou indo! - A polícia já estava vindo, e...- Estou indo...- Disse eu entrando no setor de Rh e passando por todos que gritaram assustados.
Laura O restante da semana foi incrível, ele me surpreendia no trabalho com flores ou comida. E sempre que tínhamos tempo, nós víamos para namorar. Dormíamos juntos e estava sendo maravilhoso acordar com ele ao meu lado.Bom, com meu negócio decidimos esperar mais um mês para começarmos. Mas, todos os negócios que o setor fechasse, seriamos da minha empresa. Minha mãe, ainda estava no hospital, não estava melhorando. Levei Oliver para conhece-la, pois ele insistiu muito.Jhonatan Paull, ligou para Oliver para saber como eu estava, e isso me deixou feliz. Ainda não conversei com ele, mas vou arrumar um tempo para ir até a casa dele e conversarmos. Xiu?...É, ela não foi embora ainda, e não sei bem quando ela vai. Até que é bom ela ficar, já que vou ter muito trabalho com a minha empresa e não poderei resolver as coisas com a China.Hoje, acordei mais tarde, e fui recepcionada com comida na cama:- Bom dia!- Disse Oliver colocando a bandeja na cama e me dando um beijo.- Bom dia! Você
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