Inácio Hall
A tensão era palpável no armazém. O ar parecia pesado com a desconfiança. Demetri aplaudiu lentamente, com um sorriso irônico que me irritava profundamente.
— Bravo! Vocês realmente se acham espertos, não é? — Seu tom sarcástico me fez apertar a arma em minhas mãos.
— Não acredito em você, Demetri — disse, aproximando-me um passo, os olhos fixos nos dele.
— Eu não tenho nada a ver com o desaparecimento de Amélia — afirmou ele, tentando manter a calma, mas percebi um leve tremor em suas mãos.
— Então explique sua presença aqui, neste armazém abandonado, neste exato momento — exigi, a voz carregada de ameaça.
— Já disse que sou dono deste lugar. Preciso justificar meus negócios para vocês agora? — respondeu, a voz ganhando um tom defensivo.
Aproximei-me mais, a ponta da minha arma quase tocando seu peito.
— Não pense que me engana, Demetri. Estarei vigilante. Cada passo seu será observado.
— Vamos! — chamei os meninos, dando as costas a Demetri, mas sentindo seus olhos em m