Adrian sorriu ao ver o jeito nervosinho dela. Mayla estava tão perto que os narizes quase se tocavam.
— Já cansei das suas ironias. Sério, isso aqui não vai dar certo. Quer saber? Eu posso até estar sendo obrigada a casar com você, mas escutar suas piadinhas, não sou. E também não quero você como sócio da minha empresa.
— Por mim, tanto faz. Essa espelunca não merece meu dinheiro mesmo. Isso aqui nem parece uma empresa, tá mais pra uma boate. Todo mundo se divertindo e ninguém trabalhando. Vender pra alguém que coloque ordem nisso tudo talvez seja a melhor ideia.
Mayla, sem pensar, levanta a mão pra dar um tapa na cara dele, mas Adrian segura no ar antes que ela consiga. Aperta de leve o pulso dela e a puxa ainda mais pra perto.
— Não parece que você quer me dar um tapa na cara, Mayla… parece mais que você quer me beijar.
Ela puxa o braço com força e se afasta, indo pro outro canto do elevador.
— Calma, tô só brincando, nervosinha.
Mayla fecha os olhos e conta até dez mentalmente. Er