Capítulo 24.

Quando chegaram à residência de Rebeca, ele estacionou o carro e desligou o motor.

— Quer que eu suba? — ele perguntou, com cautela.

Rebeca demorou para responder. Seus olhos se voltaram para ele, e havia ali algo que não era raiva, nem mágoa. Era apenas cansaço. Um cansaço tão profundo que parecia vir da alma.

— Não precisa. Hoje eu só quero o silêncio da minha cama.

Arthur assentiu. Não insistiria. Ele sabia quando recuar. E respeitava isso nela.

Ele saiu de seu automóvel e deu a volta, abrindo a porta do lado do passageiro. Rebeca saiu do carro devagar, sem pressa. Caminhou até o enorme portão, mas antes de entrar, virou-se uma última vez, vendo Arthur ainda parado.

— Obrigada… por hoje. Por me proteger. — ela disse.

— Sempre vou fazer isso, Rebeca. Mesmo que seja só isso que nos reste.

Ela apenas assentiu, desaparecendo pelo enorme jardim, como uma sombra se escondendo do mundo.

(...)

Horas depois, já em seu quarto, com os cabelos ainda úmidos do banho e o rosto sem maquiagem, Reb
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