Fui imediatamente para o hospital, sentindo uma energia forte passar por todo o meu corpo, como se fosse o universo trabalhando a meu favor.
Quando alcancei o hospital, ninguém me viu passar. Corri pelos corredores como vento, atravessando portas, cortinas, pessoas. Meu coração batia num ritmo que eu nunca havia conhecido antes. O medo da perda ainda martelava dentro de mim, mesmo sabendo que ela estava viva.
Eu precisava vê-la.
E então a encontrei.
Ali estava ela…
Deitada em uma maca, conectada ao oxigênio, as pálpebras pesadas, a pele pálida. Seu braço repousava ao lado do corpo, e notei uma pequena queimadura em sua mão, provavelmente na tentativa de sobreviver. Meu sangue ferveu de dor.
Meu corpo inteiro paralisou por um instante. A sala estava tranquila, havia uma única enfermeira ao lado dela, ajustando os aparelhos. Ayla… mesmo naquela fraqueza… me viu.
Seus olhos, cansados, me encontraram no silêncio.
Ela era a única que podia me ver.
Levei o dedo aos lábios, pedindo silêncio.