A refeição tinha sido farta e rápida, mas Melody não conseguia relaxar. Sentada na boleia do carroção, fingia observar o movimento dos vaqueiros ao redor da fogueira, quando, na verdade, mal conseguia se concentrar.
A necessidade física começava a se tornar desesperadora.
Mordeu o lábio inferior, torcendo as mãos no colo, tentando encontrar coragem para pedir a Bill que a acompanhasse para longe da luz. Não era seguro sair sozinha no escuro, e era ainda menos seguro aguentar por muito mais tempo.
Ela ajeitou a saia inquieta, olhou para os lados, medindo a distância até a margem das árvores.
Foi quando ouviu passos firmes.
Duncan surgiu do nada, como se a tivesse lido de longe. Não disse nada de imediato. Apenas parou ao lado dela, os olhos verdes piscando à luz fraca da fogueira.
— Me acompanhe — disse ele, seco como sempre.
Antes mesmo que o cérebro de Melody processasse o pedido, o corpo já estava obedecendo. Desceu do carroção, tropeçando um pouco no próprio pé, mas recuperando o e