Eu estava puto. E quando eu digo puto, é putaço mesmo.
Como é que Isabela teve a coragem, a ousadia, de defender aquela desgraçada? Mãe dela ou não, foda-se. Aquela filha da puta quase matou o nosso filho. Quase acabou com a minha mulher. E ainda se juntou com o merda do Ricardo para me foder pelas costas. Só de lembrar da voz dela, daquela cara de sonsa, me dava vontade de esmagar ela.
Quando fiquei sabendo que a desgraçada estava no morro do Ricardo, tive que me segurar para não subir lá e fuzilar geral. Mas não sou moleque. Não sou iniciante. Tudo tem que ser feito no tempo certo. E quando for… vai ter sangue.
Encontrei com Pardal e Nego Rato num barzinho qualquer. Precisava beber, esquecer, distrair a mente antes que fizesse merda.
— Bora virar essa porra. — falei, e já mandei mais uma dose para dentro.
Pardal estava rindo de qualquer coisa, meio alto, meio bêbado. Nego Rato, como sempre, já puxava assunto com a garçonete. A porra da paz durou pouco.
Suelen.
A praga em form