280. CAÇADA DE SANGUE
NARRADORA
— Minha família controla esse pântano há gerações! Vocês nem imaginam os maldit0s sacrifícios que fizemos pra manter todos os seus cus a salvo! Clárens é filha do meu irmão e meu sangue. Quem não gostar, que caia fora nadando do meu maldit0 pântano!
Ninguém ousou dizer mais uma palavra.
— Agora é bom que lembre direitinho, velho, ou vai carregar a culpa sozinho! QUEM DIABOS MEXEU NAQUELE LIVRO?!
Hakon agarrou Mela pela gola da túnica e rugiu em sua cara, levantando-o quase do chão.
Foi então que a mente assustada do velho fez clic — lembrou de uma noite de paixão.
Não podia ser… essa foi a razão pela qual aquela loba se ofereceu em sua sala naquela madrugada e o deixou montá-la.
Esperou que ele dormisse… para vasculhar os segredos do livro de ervas.
— I-Inna… ela também esteve na minha sala… — confessou com a voz quase inaudível.
— Inna — Hakon repetiu, com a fúria pulsando por todos os poros.
— O que ela te ofereceu em troca da informação? Ela te deixou transar com ela? — o