267. O REENCONTRO DE DUAS ALMAS
NARRADORA
— Ei, esse vestido vermelho fica melhor em mim…
— Muda de cor, mulher! Você vive de vermelho! Ser uma Centúria não significa que só pode usar vermelho!...
— Me passa o bálsamo labial.
— Meninas, como se usa esse espartilho? Sério que tem que vestir isso? Já tô sufocando só de olhar…
A casinha de Clárens estava um caos.
Ela apenas observava de canto, divertida, aquelas Centúrias duronas.
Todas mulheres altas, poderosas, nascidas para serem guerreiras — e se podia dizer até pouco femininas.
Mas essa era apenas a impressão passada pelas armaduras pesadas.
Quando aqueles corpos sensuais entravam no vestido certo, com maquiagem sutil e cabelo arrumado, eram capazes de flechar o coração de qualquer lobo.
Aqueles Homens do Inverno nem imaginavam o que os aguardava.
Assim, dividiram-se em grupos, e as lobas do pântano emprestaram vestidos e acessórios para ajudá-las a se arrumarem para o encontro.
Nem todas eram antipáticas, e se havia algo que as fêmeas daquela matilha sabiam bem,