17. UMA FÊMEA NA CASA DO ALFA
Raven
“Raven, me desculpa”, Sena murmurou dentro de mim, enquanto eu me sentava escondida em um canto da floresta chorando.
De verdade, eu não queria mais chorar, mas tanta impotência ia acabar me matando.
Meu ressentimento virou determinação, e no dia seguinte, assim que o sol nasceu, me esgueirei pra procurar o Alfa.
Estávamos na praça central, e eu observava a vida próspera e aparentemente pacífica dessa matilha, enquanto as escravas — que facilitavam a vida deles e serviam como criadas — sofriam todo tipo de humilhação.
Me perguntava: que tipo de Alfa era Cedrick Walker?
Achei que, por ter nos resgatado, ele era um dos bons. Agora... já não tinha tanta certeza. Mas ele ainda era meu único caminho.
“Olha, Raven, uma carroça. Parece que vai pra mansão do Alfa”, Sena me avisou, e vi que perto de mim estacionou, por alguns segundos, uma carroça carregada de cestos cheios de roupas limpas.
Olhei ao redor pra ver se alguém tinha reparado em mim, mas sendo tão pequena, duvidava.
Me aprox