149. DÊ-ME MINHA LIBERDADE!
SAMANTHA
Os olhos dele me encaram com uma fúria desmedida que me faz encolher de medo contra o encosto da cama.
Não entendo nada, como ele pode não sentir nem uma gota de atração por mim?
Desde que o vi, eu morro só por que ele me olhe por um segundo como olhava para ela, enquanto a carregava e a defendia em seus braços.
— Ce... Cedrick, eu...
— Quem te deu o maldit0 direito de me chamar pelo meu nome?! — ele se levantou da cama e começou a vestir umas roupas jogadas, de qualquer jeito, no móvel do canto.
— A Deusa me deu esse direito! — apesar do meu medo instintivo, também estou furiosa e cansada das humilhações dele.
— Eu sou sua companheira! Como pode me tratar como uma vadia qualquer?!
Também tento me levantar, ajeitando minha roupa toda amarrotada e caída.
— Porque é exatamente assim que você está se comportando! Se enfiando na minha cama pra me seduzir, você...! — de repente ele se aproxima de mim e eu fico apavorada.
Agarra meu braço com força e me cheira por cima da pele, par