116. EU ME RENDO!
RAVEN
— Estou muito orgulhoso, minha lobinha feroz, você foi excelente — ele me elogia acariciando e beijando meu cabelo, e minha alma se enche de amor.
— Agora se alimente, ainda tem outras batalhas. Mas acho que já vão pensar duas vezes antes de se meter com você.
Sorrio em resposta e meu nariz sente o doce aroma do sangue gelado dele. Meus lábios se colam à ferida em seu peito e bebo da força do meu homem.
O resto do torneio, naquele dia, virou história — ninguém do meu grupo conseguiu me vencer.
Verena, convenientemente, perdeu sua primeira luta, ou talvez porque na vida nunca tinha matado nem uma galinha — sempre tramando feito víbora nas sombras e com o apoio da mãe.
Ela me olhou com desafio, como quem diz: “ficou querendo”, mas o que a estúpida não sabia era que quem ganhasse no grupo podia escolher com quem lutar na batalha final dessa rodada.
E adivinha quem foi a vencedora das lutas daquele dia?
— Quero lutar contra ela, a Luna da matilha Lagoa Azul — apontei para ela desde