Capítulo 31
A luz da manhã chegou pálida e fria sobre o território da alcatéia. O ar ainda carregava o cheiro de fumaça e sangue, misturado agora com o salgado das lágrimas não derramadas. Aurora ficou em pé na colina dos funerais, o vento agitando seu sobretudo preto - o mesmo que Cael usara naquela noite no subsolo.
Atrás dela, fileiras de corpos estendidos em piras funerárias. Gavin estava no centro, envolto em seda negra, seu rosto finalmente em paz. Os outros guerreiros tombados na batalha jaziam ao seu redor, cada um com suas armas sobre o peito.
Cael avançou, seu torso ainda marcado pelas feridas da luta. Ele carregava uma tocha, as chamas dançando em seus olhos dourados.
— Eles não morreram por nada, — sua voz ecoou sobre a assembleia silenciosa. — Cada um escolheu lutar. Cada um escolheu proteger o que é nosso.
Aurora sentiu o nó na garganta apertar. Ela olhou para Jarek, ainda pálido mas de pé, seu ferimento enfaixado sob as roupas cerimoniais. Marcos ao seu lado, com o braç