Capítulo 15
Quando anoiteceu, Cael pegou a mão dela e a guiou de volta para o quarto. Ele a ajudou a deitar, puxou os cobertores e se deitou ao lado.
Ela se enroscou nele, descansando a cabeça sobre o peito forte, ouvindo o som constante do coração dele.
Cael beijou sua testa, com os olhos fixos no teto escuro.
— Você está segura agora, minha Aurora.
Ela ergueu o rosto para fitá-lo.
— Eu sei. E nunca pensei que me sentiria assim outra vez... viva.
— Você é mais do que viva — ele sussurrou. — Você é minha. E eu sou seu.
Aurora fechou os olhos, e pela primeira vez desde que fugira da prisão dourada de Lucian, ela não sonhou com grilhões. Sonhou com dentes, com floresta, com liberdade. E com o Alfa que tinha se tornado mais do que seu protetor, seu parceiro de alma.
* * *
Aurora se espreguiçou lentamente, sentindo o calor do corpo de Cael ainda envolvendo o seu. Ele ainda dormia, o peito subindo e descendo com ritmo estável. Por um instante, ela apenas ficou ali, observ