Dandara estava tão próxima a Paco que poderia sentir o hálito quente de sua respiração. Naquele instante, Paco não recordava que estava em uma cama de hospital e que estava consideravelmente machucado, qualquer dor que existia em seu corpo sumia quando olhava para Dandara.
— Você está fazendo isso de novo. — Dandara sussurra quando percebe as intenções nos olhos de Paco.
Ele apenas sorri do jeito sedutor que sempre fazia qualquer mulher se desmontar. Dandara não era diferente.
— Não estou fazendo nada, Dandara. — Ele murmura. — Eu estou preso nessa cama de hospital, qualquer coisa que você fizer comigo, será culpa sua.
Dandara engole em seco, ela consegue notar o desafio na voz de Paco, e se sente ainda mais instigada. Ela engole em seco e nota que se der qualquer passo em frente, poderia cair em um vasto abismo.
E como se qualquer força divina resolvesse intervir, Dandara pôde recobrar o seu juízo, quando uma enfermeira entrou pela porta do quarto. No mesmo instante Dandara se