Uma herança inesperada... Um casamento forçado... Um desejo proibido. Adam sempre soube que um dia herdaria o império de seu avô e se tornaria o novo chefe da máfia. Mas o que ele não esperava era uma condição no testamento que viraria seu mundo de cabeça para baixo: ele só poderia herdar tudo se se casasse primeiro. Para um homem que nunca sonhou em se prender a alguém, a ideia de casamento era inconcebível... a não ser que fosse falso. Mas onde encontraria uma mulher disposta a entrar nesse jogo perigoso? Até que, no meio de sua busca, ele a viu: linda, ousada e desejada por todos. Só havia um problema: ela era irmã de seu melhor amigo. Será que Adam conseguirá se render a um casamento de conveniência sem se perder no desejo? Ou essa mulher proibida será a chave para transformar seu destino de maneira irreversível? Descubra a mistura explosiva de paixão, poder e traição neste romance imperdível!
Ler maisO salão mergulha no caos.Pessoas gritam e correm em todas as direções, enquanto seguranças armados invadem o espaço. Tudo parece acontecer em câmera lenta. Adam pressiona o ombro ensanguentado com força, os dentes cerrados pela dor.Eu não sei como reagir. Por que ele fez isso? Por que alguém como Adam arriscaria a própria vida por mim?— Saiam daqui! Protejam a Elizabeth! — ele grita para os seguranças, enquanto tenta conter o sangramento.Minha mente está um turbilhão. Ben, o homem que um dia chamei de irmão, está sendo imobilizado por dois seguranças. Ele grita, mas suas palavras são incompreensíveis para mim. Tudo o que consigo ver é Adam, no chão, lutando para não desmaiar.— Você está bem? — pergunto, ajoelhando-me ao seu lado, minha voz baixa, quase um sussurro.Meu vestido está tomado de vermelho.Adam me olha, os olhos ainda faiscando determinação, apesar da dor evidente.— Isso... é só um arranhão. — Ele tenta sorrir, mas é óbvio que está mentindo.Um médico, que estava ent
Sou acordada pela doce voz envelhecida de Nanci.Mal percebi a hora em que peguei no sono. Com tantos aritos no dia anterior, passei o resto do dia como um zumbi. Comia apenas para matar a fome e tentava entender até onde isso tudo vai parar.Adam, depois da visita da minha família, saiu e só voltou à noite. Percebi que tinha retornado quando Nanci me apresentou meu quarto e o vi entrando no dele (que, a propósito, é ao lado do meu). Nanci disse que esse seria meu quarto daqui em diante. Tudo o que tento entender é se Adam foi honesto com ela e contou toda a verdade sobre o casamento ou, se não, qual desculpa ele deu para justificar sua esposa dormir em outro quarto.Que seja! Não está no contrato que eu resolva os problemas dele. Bem… pelo fato de estar noiva dele, isso já diz o contrário.Olho para a janela, e uma fresta de luz fere meus olhos.— Foi um dia e tanto ontem — diz Nanci, sua voz doce me tirando do transe.— Sim, foi. — Respondo, me deparando com a senhora segurando um g
A dor dilacerante queimou meu rosto. Eu estava tomada por ódio e mágoa.Meu próprio irmão fez um pacto com quem mais me odeia. Isso era surreal. A dor que se espalhou por mim não se comparava às situações que meu pai me fazia passar. Era como se tudo estivesse vindo à tona novamente.Senti-me como quando tinha cinco anos, quando meu pai me desprezava e minha mãe não o repreendia. No final do dia, eles bebiam e riam enquanto eu chorava no meu quarto, desejando a morte ou sonhando em ser adotada por alguém que realmente quisesse cuidar de mim.Pensando agora, é triste imaginar uma criança desejando algo assim.Ben tentava esconder suas emoções, mas era evidente a satisfação estampada em seu rosto contido.— Sua vagabunda! — meu pai gritou.— QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO NA MINHA CASA? — A voz de Adam soou mais irritada do que jamais o ouvi antes.Seus olhos eram um turbilhão de pensamentos. Ao olhar para mim e para meu irmão, ele se ajoelhou e me levantou.Não queria me iludir, mas aquilo
🥀Tate🥀Eu queria me inclinar e colocar a mão na testa dele. Provavelmente, ele está com febre. Não é possível que Adam Woods esteja sendo atencioso comigo. Isso é estranho. De todas as vezes que o vi, ele sempre me dava patadas ou era grosso sem motivo. Mas, neste momento, ele parecia tão diferente...—Obrigada. E me desculpa por dizer ao barman que era a sua noiva – digo, um pouco constrangida.—Tanto faz, de qualquer jeito, todos vão saber. – Ele faz uma pausa e me olha, como se quisesse decifrar um código. Mas não diz nada, apenas fica me encarando, até que, por fim, toma a palavra.—Já tomou café?Foi um susto vê-lo se importando com coisas tão banais, como se eu já tivesse tomado café.Eu não sabia o que responder àquela pergunta: sim? Não? Talvez? O que eu diria? Sabia a resposta, mas não sabia como respondê-la.Por falta de resposta, ele se levanta e pega as chaves do carro.—Foi o que eu pensei. Venha comigo.—O quê? Pra onde?—Ué, tomar café, porra. – E lá estava o Adam que
🥀Adam🥀—Mande tirarem essa cabeça de porco da minha casa. – Gritei, enfurecido.Não tenho dúvida de quem está me ameaçando e me perseguindo.Ainda não sei como encontraram o endereço do meu apartamento. Eu quase não venho pra cá; fico a maior parte do tempo na boate ou saio sem rumo para espairecer. Tenho vários inimigos, mas esse é novo. Seus atos e bilhetes têm sido bem mais surpreendentes do que eu já tinha visto.Quando disse à Elizabeth que estava sendo ameaçado no fundo, não era mentira, mas essas pessoas não querem dinheiro, como eu havia dito.Estou exausto. Queria descansar, tomar um bom banho gelado e relaxar.Portanto, quem entrou no meu apartamento conseguiu não deixar rastros ou sinais de arrombamento. Ele ou ela simplesmente entrou como uma pessoa comum e deixou uma cabeça de porco em cima da minha cama.Sento no sofá ao lado da cama e encaro meus guardas enquanto eles retiram a cabeça e a colocam em um saco preto.Coço a cabeça, tentando pensar em algo. A cama ainda e
Puta que pariu...Salto da cama e corro para a sala.Poxa vida, quem, em plena consciência, fica esmurrando a porta de madrugada? Que droga, são apenas 10h43 da manhã.Caminho apressada até a porta, tentando controlar os fios rebeldes do meu cabelo. Tento prender em um rabo de cavalo, que, por sinal, ficou pior do que deixá-lo bagunçado como antes.Com uma pontada de irritação, abro a porta com cautela.Um homem de óculos, gravata e terno cor de madeira me dá um breve sorriso. Ele parece estar se divertindo com a visão de uma lunática completamente desgrenhada logo pela manhã.— Posso ajudar? — pergunto, tentando entender o motivo da visita.— Aqui é a residência dos Rollis? — Ele dá ênfase ao sobrenome da minha família.— Sim, senhor. — Seu rosto inexpressivo varre a sala, como se procurasse algo ou alguém, observando com o olhar de quem quer entrar. Isso, é claro, está fora de questão. Já vi documentários sobre assassinatos que começaram exatamente assim. Não sou uma lutadora de MMA
Último capítulo